Amores Pós-Coloniais
‘O amor está em cena como possibilidade de transformação profunda, de modo a não perpetuarmos o pior que há em nós.’ — Sábado
Sinopse
Amores Pós-Coloniais procura saber o que significava amar no espaço colonial e pós-colonial, refletindo sobre o amor enquanto espaço político e utópico. Quer retratar as políticas do amor no espaço colonial e perceber como a violência do colonialismo condicionava as relações amorosas. Cruzando a pesquisa de arquivo e a recolha de testemunhos reais, este espetáculo de teatro documental ouve antigos soldados Portugueses brancos que tiveram filhos com mulheres africanas negras no tempo da guerra, portuguesas brancas que se apaixonaram por africanos negros pertencentes aos movimentos de Libertação e ouve ainda os filhos destas relações. Com este espetáculo, a companhia Hotel Europa inicia um novo capítulo na sua investigação sobre o colonialismo, escrutinando o amor durante o período Colonial e Pós-Colonial.
Criação - André Amálio
Co-criação e Movimento - Tereza Havlícková
Com - André Amálio, Julio Mesquita (Ricardo Cruz), Laurinda Chiungue, Pedro Salvador, Romi Anauel (Selma Uamusse / Cheila Lima) e Tereza Havlícková
Criação Musical - Pedro Salvador e Romi Anauel
Cenografia - Pedro Silva e Hugo Migata
Desenho de Luz e Direção Técnica - Carlos Arroja
Colaboração - Selma Uamusse e Toni Fortuna
Produção Executiva - Joana Costa Santos
Produção - Hotel Europa
Co-produção - TNDMII
Apoio de Residência - Materiais Diversos e DeVIR/CAPa
Apoio - DGArtes/MC
Agradecimentos - Bruno Huca, Sufaida Moyane e aos entrevistados e entrevistadas durante o processo de criação do espectáculo
Fotografias - Filipe Ferreira
‘Esse filtro, essa capacidade de olhar para o outro com amor, é aquilo que Amores Pós-Coloniais propõe.’ — Público